:::::: Mineração
A indústria
de minério tem sido a espinha dorsal da economia da Namíbia
desde a virada do século, sendo o diamante o maior angariador
de valores estrangeiros. Mesmo sendo apenas um produtor de porte médio,
a Namíbia possui a maior média de valor de quilate por
produção do mundo. Uma vez que as reservas de diamante
em terra estão se esgotando, a atividade de mineração
de diamantes tem crescido rumo ao mar. A Namdeb Diamond Corporation
está envolvida nas operações de mineração
tanto no continente quanto no litora, bem como na recuperação
de usinas e tem minas satélites na Baía de Elizabeth
e em Auchas. Outras grandes companhias marítimas de diamantes
são Ocean Diamond Mining (ODM) e a Diamond Fields Namíbia
(DFN). Além dos depósitos de gemas de diamante da mais
alta qualidade, a Namíbia também tem urano, metais de
base tais como: cobre, chumbo, zinco, magnésio, cádmio,
arsênico, pirita, prata e ouro, minerais de lítio (espatoflúor,
sais), pedras de dimensão (granito, mármore) e muitas
pedras semi-preciosas, incluindo a ágata, ametista, turmalina,
quartzo rosa, água-marinha, granada, crisólita, calcedônia
e dioptásio.
O Governo criou um
ambiente legislativo, fiscal e institucional moderno e que permite
que as companhias de exploração e minério possam
operar. Ele regula a alocação de licenças para
atividades de prospecção e mineração,
e tem uma estratégia apropriada pronta para tratar das implicações
ambientais de tais operações.
Um dos mais recentes
investimentos estrangeiros significativos foi feito pela Anglo American
no oeste da Namíbia, onde a Skorpion Zinc Mine and Refinery
foi projetada para produzir cerca de 150.000 toneladas de metal galvanizado
por ano. A Ongopolo, empresa 100% namibiana, reabriu uma das maiores
produtoras de cobre do país.
:::::: Energia
O setor de energia
desempenha um papel vital na economia namibiana, uma vez que vários
setores – agricultura, minerarão, pesca, turismo, transporte
e comunicação – dependem fortemente de petróleo
para o transporte de mercadorias e serviços. O país
é dotado de recursos de energia tais como gás natural,
vento, sol e biomassa. Entretanto, os recursos hídricos da
Namíbia são limitados e, assim sendo, dependem em grande
parte da importação de eletricidade para suprir a demanda
nacional. Oportunidades para a exploração de hidrocarboneto
são oferecidas em terra e no litoral.
O Campo de Gás
Kudu foi descoberto em 1973 na parte mais remota de Orange River,
no litoral sul a cerca de 170 km de Oranjmund. A produção
está planejada para meados de 2005. O gás natural alimentará
uma usina elétrica em Oranjemund para gerar eletricidade para
o local e o mercado internacional.
A Namíbia encarregou-se
de um programa de eletrificação rural para fornecer
eletricidade às comunidades rurais. O propósito é
de que cerca de 20% das pessoas que vivem em áreas rurais tenham
acesso a eletricidade até o ano de 2025.
A Namíbia não
possui capacidade de refinação para obter petróleo
bruto e importa todos os derivados de petróleo consumidos no
país, especialmente da África do Sul. Todo o progresso
no setor de energia será efetuado de acordo com o White Paper
Energia da Namibia, que encoraja a participação do setor
privado, a segurança no fornecimento, desenvolvimento e crescimento
e sustentabilidade.
:::::: Pesca
Os recursos marinhos
da Namíbia encontram-se entre os mais ricos do mundo, em grande
parte devido a fria Corrente Benguela, que cria um ecossistema especialmente
benéfico com condições climáticas variáveis
durante o ano. Como resultado da costa com população
dispersa e a ausência de indústrias pesadas, as áreas
de pesca permanecem não-poluídas. Isso incitou companhias
espanholas, francesas e outras companhias estrangeiras a investir
no setor.
A proclamação
em 1990 da área de 200 milhas como Zona Econônica Exclusiva
(ZEE), mesmo ano em que a Namíbia tornou-se independente, foi
um momento decisivo para a indústria. Políticas eficientes
de gerenciamento de conservação e pesca asseguraram
a recuperação dos estoques do país, que se encontravam
seriamente exauridos. Hoje, a Namíbia é um dos Top 10
da indústria internacional de pesca pelo valor de sua safra.
Cerca de 600 000 toneladas de peixe e marisco são processados
anualmente.
As espécies
mais exploradas comercialmente são as encontradas no fundo
do mar, como a meluza e o tamboril e as espécies pelágicas,
como a sardinha, a anchova e o carapau.Outras espécies comercialmente
importantes são lagostins Jasus edwardsii, o olho-de-vidro,
o bacalhau, o cardeal, o atum, a solha, o carangueijo e o Escolar-atum.
